sexta-feira, 10 de maio de 2013

Minha cruzada a favor do Twitter continua...

Ontem postei no Twitter a seguinte frase: "Começando uma campanha para trazer meus alunos para o twitter…:)" 

E bastou para algumas pessoas emitirem algumas opiniões (sempre bem-vindas) sobre a utilização do microblog na educação formal. Como eu também tenho a minha opinião, resolvi escrevê-la, novamente. Primeiramente, minha opinião é baseada em fatos reais experimentados em sala de aula, com os alunos do ensino fundamental (6.ano ao 9.anos) e médio, onde ministro aulas de Ciências, Biologia e Tecnologias Digitais. Minha conta no Twitter é híbrida, ou seja, utilizo para postagens do meu dia-a-dia dentro e fora da escola. Não tenho nenhum problema com isso, e pelo que observo, meus alunos (e seus pais) também não. Quando quero a atenção específica de um grupo deles, utilizo um marcador previamente combinado (#estudandociencias; #techtime; #desafiowiki; #lab6ano). 


Muitas coisas me atraem no Twitter. Uma delas é a possibilidade de utilizar uma série de aplicativos, criados para ampliar a experiência de uso, potencializando os 140 caracteres. Em períodos tensos para os alunos (dias que antecedem trabalhos e provas, p.e.), "braços amigos" como Twitcam, TwitterFall ajudam a manter o foco do que está sendo discutido, além do retorno que recebo dos pais, que se sentem mais tranquilos quando percebem que realmente é o professor de seu filho que está online. O fato do aluno não necessitar de um perfil para acompanhar a sequência de estudos é importante, pois grande parte dos alunos dos sextos e sétimos anos não possuem idade mínima (13 anos) para criar uma conta no Facebook, além de alguns pais proibirem seus filhos de entrar nessa ou em outras mídias sociais semelhantes.

Obviamente essa ferramenta possui limitações, e não a utilizo de forma isolada. Na realidade, a considero uma extensão de minha comunicação extra-classe com os alunos, feita principalmente por uma wiki (wiki do MacacoHomem, criada no ambiente Wikispaces). Além desta, tenho utilizado com frequência o Hangout (Google) para aulas ao vivo, e os grupos no Facebook com os alunos do ensino médio, que estão produzindo suas pesquisas de Iniciação Científica. O grande lance do Twitter é que ele unifica todos esses pequenos sub-grupos de alunos, com exigências, perfis e necessidades específicas. Com o auxílio de um gerenciador, como o Hootsuite, o alcance é ainda maior, através dos agendamentos e postagens unificadas. O próximo passo é confirmar a hipótese de que essa combinação de ferramentas potencializa o aprendizado formal nas escolas, além do papel real do Twitter nessa estrutura…mas isso é uma história, que já está sendo escrita… 


PS: quando leio uma mensagem como abaixo, percebo que é a forma como usamos essas plataformas que realmente dão significado para o que estamos compartilhando com nossos alunos.